segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Visão do Leitor

Ricardo Froes disse...
Lendo alguma coisa sobre educação, dei de cara com esta frase lapidar de Paulo Freire: “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”

Creio que não pode haver exemplo mais significativo e sucinto do que se chama de pedagogia hoje no Brasil. O criador da “Pedagogia da Libertação”, babaquice tupiniquim para tentar conscientizar politicamente as “classes oprimidas”, é um educador endeusado pelas esquerdas até hoje por causa dos seus conceitos tradicionais de educação marxista, onde todo ato de educação é considerado um ato político.

A frase causa-me frouxos de riso, só em pensar na complicação que deve ser explicar tudo isso a um analfabeto. O caso de “Eva viu a uva”, como a letra “v” é uma das últimas do alfabeto, deve ser ensinado lá pela vigésima nona série de alfabetização. “O bobo babou”, dado lá pela quinta, deve ser mais fácil, se bem que teremos que descobrir se o bobo está babando de fome por ser da classe oprimida pelas elites capitalistas.

Como você vê, Laguardia, não são só as questões morais que fazem da Educação no Brasil um caos. A ideologia dos mequetrefes marxistas e gramscianos também está na fila de absurdos usados pelos nossos pedagogos com o fim precípuo de transformar nossas crianças e jovens em verdadeiros mentecaptos tarados e escravos de um pensamento político tolo e arcaico. Isso sem contar na desinformação que passam a eles ao deturpar até verdades históricas para que as suas tolices sejam mais palatáveis.

Hoje, chega a dar medo saber que seu filho está em uma escola, qualquer escola, tal o desvirtuamento pedagógico que toma conta do ensino de uma maneira geral.

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