Os beneficiários do Bolsa Família passam menos tempo no emprego e, quando o perdem, demoram mais para encontrar nova vaga com carteira assinada. É o que mostra pesquisa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, numa indicação de que será longo e complicado o caminho para que os beneficiários da transferência de renda do governo abram mão dos pagamentos mensais do Bolsa Família e encontrem a chamada “porta de saída” do programa.
As primeiras sondagens sobre a relação do público do Bolsa Família com o mercado de trabalho feitas após sete anos de vida do programa mostram que a maioria dos empregos não tem registro em carteira. Entre os beneficiários ocupados, 75,2% não têm cobertura da Previdência Social, calcula o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na população economicamente ativa do País, o porcentual é de 49,8%. Fonte: Estadão
Passadas as eleições, o governo agora reconhece os problemas do programa eleitoreiro Bolsa Família.
Depois de sete anos, os nossos governantes "descobriram" que o programa cria dependência e não incentiva as pessoas a buscarem emprego.
O programa não apresenta uma forma digna do cidadão alimentar sua família com o suor do próprio rosto.
É um programa puramente eleitoreiro como nós todos já sabíamos. Um programa paternalista e que cria dependência ao governo.
Mas afinal de contas, é esta dependência mesmo que os governos ditatoriais querem. Nada que permita ao cidadão exercer com dignidade sua cidadania.
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