terça-feira, 29 de março de 2011

A intervenção na Vale é impatriótica e prejudicial ao Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, o intermediador do governo com os acionistas da Vale no processo de substituição do presidente da companhia, Roger Agnelli, pretende avançar na negociação. A intenção, segundo uma fonte ouvida pela Agência Estado, é acertar com a Previ a condução do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, à presidência do Conselho de Administração.  Fonte: Estadão

A mudança promovida pelo governo Dilma na administração profissionalizada da Vale não só é impatriótica e imoral como também é intereceira e movida por ideologia marxista, que coloca os interesses pessoais dos governantes acima dos interesses do povo brasileiro.

A atual diretoria profissionalizada da Vale conduziu a empresa a segunda maior mineradora do mundo gerando milhares de novos empregos, aumentando os lucros e os impostos pagos pela empresa e beneficiando enormemente a balança comercial brasileira.

A desculpa esfarrapada de se mudar a direção para que a Vale passe a verticalizar a produção é tola e visa apenas prejudicar uma empresa que está dando certo.

A vocação da Vale é e sempre foi mineração. Há diversas outras empresas brasileiras cuja vocação é a siderurgia, exemplo disto é o grupo Gerdau.

O problema é que na idéia socialista retrógrada o governo deve controlar uma empresa siderúrgica. 

O objetivo maior do governo é ter mais um cabide de empregos atraente para consolidar suas alianças políticas e colocar lá seus apaniguados incompetentes.

A função do governo não é de administrar empresas, mas sim de cuidar do bem estar social do povo brasileiro o que tem feito mal e porcamente.

4 comentários:

Ricardo Froes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ricardo Froes disse...

Laguardia, é para deixar qualquer cidadão de bem de cabelo em pé essa forçação de barra para demitir Agnelli, que vem dos tempos em que Lula ficou tiririca porque a Vale demitiu 1.300 funcionários durante da crise econômica de 2008.

Para começo de conversa, nem com o apoio do capital votante do Bradesco (9,3% do total), o governo pode ingerir dessa maneira na Vale. Vejam só o que o governo tem na empresa:

O BNDESPar tem 6,8% das ações ordinárias da Vale e mais 9,5% das ações de outra empresa, a Valepar, que detem 53,5% do capital votante da mineradora, portanto, feitas as devidas contas, o governo tem apenas 12,9% de ações com direito a voto que, somados aos 9,3% do Bradesco (também através de 17,5% das ações da Valepar), dá um total de 22,2% de capital votante, o que não lhe dá direito a cantar de galo em lugar nenhum.

Acontece – sempre acontece alguma coisa nesse governinho chinfrim – que o governo acha que pode dispor das ações da Previ (também através de 58,1% das ações da Valepar), que tem direito a 31,0% dos votos e das do FMP/FGTS (Fundo de Garantia da Caixa), que tem direito a 2,0% dos votos, esquecendo que, tanto uma como o outro, são de propriedade dos trabalhadores, independentemente de serem servidores públicos ou não.

Portanto, de alguma forma, o governo que se diz “dos trabalhadores”, mais uma vez espolia o povo sem nenhum pudor para satisfazer os caprichos de Sua Majestade Lula I, o Bêbado, que foram levados a cabo pela sua sucessora, a Rainha Dilma I, o Poste.

Ricardo Froes disse...

P.S.: Eu fiz essas contas baseado nos dados de fevereiro de 2011, fornecidos pela própria Vale em seu site (http://www.vale.com/pt-br/investidores/perfil-vale/composicao-acionaria/Documents/Shareholder_structure_p.pdf) e da Investinfo (http://www.investinfo.com.br/Temp/N055069P.pdf).

Ricardo Froes disse...

Mais uma, Laguardia. Ao procurar algo sobre a Vale encontrei isso vagando pelo Google:

“A Vale gastou R$ 178,8 milhões em publicidade nos últimos 12 meses terminados em setembro. A conta de propaganda da mineradora foi entregue a Nizan Guanaes, o marqueteiro predileto do PSDB ao longo de quase duas décadas. FHC e José Serra, entre outros, foram clientes de Nizan.”

Briguilino vociferando em seu site, ao reproduzir uma nota da Folha, de onde ele tenta achar chifre em cabeça de burro, desconhecendo, como bom petralha que é, que a Vale, embora o governo não queira, foi privatizada e pode gastar o que quiser aonde bem entender, desde que seus acionistas majoritários – o que não inclui o governo – assim o queiram.

O que não pode é o governo do Lula, em oito anos, gastar R$ 9,3 bilhões com publicidade. Só em 2010 (fora dezembro) foram R$ 1,1 bilhão. Isso representa uma média de mais de R$ 3 milhões por dia, ou cerca de R$ 1,97 por mês de cada um dos 50 milhões de contribuintes, só para contar mentiras.