segunda-feira, 7 de março de 2011

A Reforma Política que eu gostaria para o Brasil.

Constantemente se fala no Brasil em reforma política, mas até agora nada aconteceu.

Surgem ideias marotas como o voto em lista, voto distrital misto etc.
O Bolg do Cahorro Louco, reproduziu um post da Rede Imperial que define bem e resumidamente, cada uma destas ideias. Portanto recomendo a leitura em um dos dois sites e passo a fazer minhas considerações:

Em primeiro lugar, acho que o melhor sistema de governo para o país é o Parlamentarismo, com um Primeiro Ministro como chefe de governo e um Presidente como Chefe de Estado.
O primeiro ministro seria aquele cujo partido consiga a maioria dos deputados eleitos no Congresso Nacional. Teria mandato de quatro anos, quando se realizariam novas eleições. 

O primeiro ministro e seu ministério poderiam ser substituídos em qualquer tempo antes do fim de seu mandato, com um voto de desconfiança do Congresso Nacional e a realização de nova eleição parlamentar.

O presidente da república, com a função apenas de representar o Brasil no exterior e receber dignatários estrangeiros, e algumas outras atribuições, também seria eleito para um mandato de quatro anos.

O voto deveria ser distrital puro. Ou seja cada distrito elegeria seu deputado federal. Os distritos seriam compostos de acordo com o número de eleitores. 

Deveria ser adotado o sistema de um eleitor um voto. O que significa isto? Significa que não haveria, como há hoje, um número mínimo de deputados federais por estado, o que faz com que alguns estados tenham proporcionalmente mais representantes do que outros estados mais populosos.

O sistema de eleições proporcionais, onde o partido é quem recebe os votos e o consciente eleitoral permite que um deputado com menor número de votos seja eleito em lugar de um deputado com maior número de votos, como é hoje.

Não poderia ser permitido ao eleito trocar de partido a não ser em condições muito especiais.

O voto em lista é, no meu ver, anti-democrático. Neste sistema o eleito não tem nenhum compromisso com o eleitor, mas sim com quem o colocou na lista. 

Nós eleitores devemos ter muita atenção para que estes nossos "representantes"  não promovam uma reforma que venha somente beneficiá-los e mantê-los no poder indefinidamente defendendo seus interesses particulares em detrimento do povo brasileiro.

Um comentário:

Anônimo disse...

OLÁ LAGUARDIA.

PARABÉNS PELA MATÉRIA.

SOMOS PARLAMENTARISTAS.

ABS DO BETOCRITICA