Uma pergunta que sempre me faço é: Se a urna eletrônica brasileira é tão segura e imune a fraudes por que não é utilizada amplamente em outros países do mundo?
Muitas dúvidas têm surgido.
Um leitor deixou o link http://wikileaks-brasil.blogspot.com/2010/11/democracia-hackeada-como-o-pt-fraudou.html?spref=tw
No site http://pt.wikipedia.org/wiki/Urna_eletr%C3%B4nica_brasileira temos a seguinte observação sobre a segurança de nossas urnas eletrônicas:
"O sistema de automação eleitoral brasileiro não atende às normas internacionais para a certificação ISO 27001 de um sistema de gestão de segurança da informação. Após 12 anos de operação da urna eletrônica, inexiste um processo de Auditoria em segurança da informação, essencial para a transparência das eleições democráticas."
Quem afirma é o engenheiro Carlos Rocha da Samurai, que liderou a equipe técnica que desenvolveu a urna eletrônica brasileira entre 1995 e 1998, reconhecida em 1997, por apresentar significativa inovação tecnológica, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. [6]
A Microbase, empresa que desenvolveu a solução de software da primeira urna eletrônica, modelo 1996, utilizada pelo TSE até 2006, considera que há elevado grau de insegurança na automação eleitoral brasileira e emitiu uma nota oficial [7] que, entre outras informações, alerta que
"a legislação em vigor que exige a auditoria de todos os programas-fonte do Sistema de Eleições Eletrônicas nunca foi adequada e rigorosamente obedecida pelo TSE, de modo a dar a necessária e devida credibilidade ao processo de Assinatura Digital e de Lacração dos Sistemas para as Eleições Oficiais" e que "denúncias de fraudes eleitorais estão sendo comprovadas de modo irrefutável."
Em 25 de novembro de 2008, Especialistas em tecnologia dizem que urna eletrônica não é segura, em audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.
O blog de Silvio Meira, professor do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco e diretor do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife foi local de um amplo debate sobre a insegurança da urna eletrônica, com a participação de Giuseppe Dutra Janino (Secretário de Informática do TSE), de representantes da Microbase e centenas de comentários.[8]
As urnas eletrônicas brasileiras também não atendem às diretrizes da agência certificadora americana Election Assistance Commission, cuja norma - Voluntary Voting System Guidelines [2] de 2007 - exige que máquinas de votar para serem credenciadas ofereçam uma forma de conferência do resultado por meio de Registros do Voto Independente do Software Conferido pelo Eleitor (Independent Voter-Verified Records - IVVR) como o Voto Impresso Conferido pelo Eleitor (Voter-Verified Paper Records - VVPR).
Qual a sua opinião sobre o assunto?
3 comentários:
Se o Serra tivesse vencido as eleições você acreditaria nas urnas eletrônicas. isso é conversa de quem perdeu e não quer admitir.
Simplesmente patético.
Da suspeita, à quase certeza de que a urna brasileira tem muito o que esconder, se não o fosse, ficaria impresso em algum lugar, alguma fita( como as de supermercado) todo o processo de votação e apuração.Mas as autoridades correm às léguas dessa ideia,... A menos que o brasileiro tenha conseguido a proeza atingir o impensado no mundo, que é a "perfeição", agora raciocinem comigo, com o nível de educação de que o Brasil dispõe, e o grau de dedicação da nossa gente aos estudos, aos livros à leitura, dá pra pensar em perfeição?,....
Meu presado, o buraco é muito mais em baixo, ou mais encima, ou do lado,...talvez nem tenha buraco nenhum,...Então
Aguenta eleitor brasileiro,.....
Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
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