O empresário Markson Monteiro de Oliveira, conhecido como Marcos Gomes, 42 anos, acusado de matar um vaqueiro, na fazenda dele, em dezembro de 2006, foi libertado da penintenciária de Itabuna na manhã desta sexta-feira (29). Ele saiu do local acompanhado da mulher e do advogado Sérgio Habib.
Markson é acusado de participar do assassinato do vaqueiro Alessandro Honorato, em 2006, em Floresta Azul, com acusação de homicídio e ocultação de cadáver.
O alvará de soltura com a data de hoje, 29 de maio, foi expedido pelo juiz Antônio Carlos Rodrigues, de Ibicaraí, e o habeas corpus determina que o acusado responda ao processo em liberdade.
Depois de ficar foragido por dois anos, Markson foi preso em Salvador, no dia 20 de abril, e levado para Itabuna dez dias depois. Durante esse tempo a defesa chegou a pedir o habeas corpus, que foi negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia e Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
Infelizmente estamos vivendo no Brasil uma situação que piora dia a dia.
Temos nos tornado permissivos e acomodados, pensando que situações como esta não tem nada a haver conosco. Isto é problema da família da vítima. Até que um dia, de tanto aceitar este tipo de coisa, a tragédia atinge a um ente querido nosso.
Se não nos organizarmos, se não começarmos a externar nas ruas e em público a nossa indignação e a nossa revolta, em breve, sem a nossa liberdade, estaremos mais ainda a mercê do crime e do banditismo.
Em Curitiba alguma coisa foi feita contra o deputado estadual, que embriagado, matou dois jovens em um acidente automobilístico. A revolta e o protesto popular levaram o deputado a renunciar o seu mandato.
Mas isto só não basta. Os protestos têm que continuar para que o mesmo seja levado a barra dos tribunais, julgado e condenado.
Temos que abandonar nosso comodismo. Já passou da hora.
Se não saímos as ruas, se não fizermos barulho, nunca seremos ouvidos pelas autoridades que aparentemente só são movidas por interesses próprios.
Vamos exercer nossa cidadania. Vamos protestar. Vamos externar nossa revolta e nossa indignação.
4 comentários:
valeu meu amigo. Obrigado mesmo pela divulgação deste fato, tão enojante, mas que merece uma reflexão nacional. Estes pequenos exemplos da periferia devem ser explorados por nós blogueiros, para pelo menos, tentarmos atingir quem forma opinião.
A verdade é que nós precisamos reunir todos estes blogueiros um dia. Reunir em um lugar para conversar, discutir e também comer um churrasquinho.
Você é uma figura importantíssima nesse mundo virtual e para mim, uma referência.
Abraços
Blog de Um Brasileiro
Muito obrigado pelo elogio imerecido
Nada mais atual:
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933
É lamentável, porém se fosse um João Ninguém, iria passar o resto da vida na cadeia.
Abraços,
Furtado.
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