segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sair da Zona de Conforto

Algumas vezes temos de nos mecher. Sair de nossa zona de confortono. Fazer um pouco de sacrifício pelo bem do Brasil.

Temos visto muitos tipos de demonstração no Brasil.

Há poucos dias atrás uma passeata pela liberalização da Maconha, com a participação inclusive do Ministro do Meio Ambiente.

Esta foi uma passeada a favor da legalização de um ato que hoje é um crime. O uso da maconha leva o jovem a se alienar das coisas importantes para o país e ser mais fácilmente dominado por partidos e pessoas sem escrúpulos éticos e morais, como é o caso do Ministro do Meio Ambiente, do PT e do governo que representa.

Tivemos também recentemente uma passeata justa, a que protestava contra a visita do presidente do Irã.

No entanto, não vemos nenhuma mobilização do tipo contra a corrupção e a falta de ética no governo. Este realmente é um cancer que está corroendo a nação.

A saúde pública está um caos, a educação pública sucateada e por aí vai.

No entanto, além de reclamarmos muito através da imprensa e dos blogs, nada mais é feito.

Não temos a coragem de nos organizarmos e sairmos as ruas em protesto, mesmo que sejamos uma meia duzia de gatos pingados.

Se não sairmos de nossa zona de conforto em benefício do Brasil, em breve estaremos na zona sem conforto, é nisto que este governo corrupto busca fazer do Brasil.

3 comentários:

Stenio Guilherme Vernasque da Silva disse...

Chama isso de "patrulhamento ideológico.
Platão tem muitas respostas ás mentiras destes hipócritas do "New Socialism".
A base em Gramsci é muito simplista e não tem repercussão a não ser em Repúblicas de Bananas como a nossa.
EDUCAçÂO!

Reclamão disse...

De: Mara Montezuma Assaf
Para: Amigos
Em resposta à minha mensagem PORQUE? enviada a Luciano Pires , onde questionei a mídia pela nula visibilidade que nos deu em passeatas feitas contra a corrupção deste governo, recebi este seu texto que trata do mesmo assunto. Vale a pena degustar. E se enraivecer! É da raiva que vai nascer a nossa virada!

Mara

O VAMPIRO
Lá estava eu, caminhando pela avenida Paulista em meio a três mil pessoas, num domingo friorento, na passeata do Dia pela Dignidade Nacional. Muita emoção, discursos inflamados e um clima de indignação genuína (opa!) no ar. Lá pelas tantas, o carro de som começa a tocar “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré. Os cinqüentões foram invadidos pelas lembranças de um tempo em que tinham mais cabelo e menos barriga e saiam às ruas combatendo a repressão. E então alguém começa a gritar:

- O povo. Unido. Jamais será vencido!

Como uma onda, o grito toma conta da multidão. E logo estamos todos, a plenos pulmões, enchendo a Avenida Paulista com o grito indignado:

- O POVO! UNIDO! JAMAIS SERÁ VENCIDO!

Foi emocionante. Não nego que meus olhos ficaram marejados e eu torci para estar participando do começo de um movimento capaz de provocar mudanças. Voltei para casa esperançoso, liguei a televisão e... Nada. Nadica. Néris de pitibiribas. Descobri que o evento do qual participei e que mobilizou milhares de pessoas em várias cidades do Brasil, simplesmente não aconteceu. Foi uma ilusão. A Fátima Bernardes não falou dele. Nem o Bonner. Nem o Bial... E se não deu na Globo, não aconteceu!

Mas pouco tempo depois, ouço outra vez o grito popular:

- O POVO! UNIDO! JAMAIS SERÁ VENCIDO!

Desta vez foi o MLST – Movimento pela Libertação dos Sem Terra, invadindo a Câmara em Brasília e proporcionando um deprimente espetáculo de manipulação popular, ódio e intolerância. Eram apenas 500 pessoas. Na verdade, 50 arruaceiros conduzindo uma manada que provavelmente não sabia o que estava fazendo. Os “inocentes úteis” dos anos sessenta e setenta revividos. E deu em todos os jornais. Em todas as rádios. Em todas as televisões...

Me senti um bocó de mola, ouvindo os invasores da Câmara gritando as mesmas palavras de ordem que eu gritei na Paulista. Eu, bobão, em meio a milhares de amadores, num evento que não aconteceu. Eles, profissionais, com apenas 500 pessoas, promovendo um evento que ocupa todos os espaços da mídia. Ambos tinham objetivos claros e organização. Mas um foi sucesso de mídia. E o outro, um fiasco.

Afinal, qual a diferença entre os “amadores” da Avenida Paulista e os profissionais do MLST? Pense um pouco...

Minha amiga, meu amigo, a diferença foi o... Sangue. Sangue.

A manifestação que seguiu as regras da civilidade, não chamou nenhuma atenção da mídia. A mídia não está interessada no conteúdo, mas na forma. A manifestação pacífica e ordeira foi invisível.

O outro evento, no entanto, selvagem, agressivo, quebrou as regras e a lei. Derramou sangue. E, do jeitinho que seus organizadores queriam, tornou-se visível e conquistou espaço nobre nas televisões, jornais e revistas.

Conclusão?

A mídia é um vampiro. Precisa de sangue. Ama o sangue. Vive de sangue.

A mídia, sem qualquer responsabilidade com a cidadania, não percebe que fechando os olhos aos movimentos legítimos e ordeiros para dar espaço apenas à anarquia, está passando uma mensagem perigosa:

- Quer ser ouvido? Traga-me sangue!

A mídia promove o sangue.

- Ah, mas sempre foi assim...

Sempre foi?

Então torça para que esse sangue nunca seja de alguém que você conhece.

Um grande abraço e muito obrigado por escrever

Luciano Pires

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Rádio: http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/

zaratustra disse...

parábens pelo blog é muito bom, tive a oportunidade de ler alguns tópicos. Muito instrutivo. passe no http:: homosapiensvirtual.blogspot.com e comente sobre o tema que está em pauta, espero que seja do seu agrado abraços