segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Visão do Leitor

Antipolítica

Eu, como um eleitor insatisfeito com as mazelas aprontadas pelos nossos políticos a cada dia mais me torno um antipolítico em decorrência das peripécias dos nossos representantes dos poderes do Executivo, Legislativo e do Judiciário.

Veja bem, o projeto que põe fim ao fator previdenciário e ao reajuste real dos aposentados, projeto este mais do que justo, estava engavetado há anos e agora, véspera das eleições, o Congresso Federal bem como o Senado Federal votaram por unanimidade pela aprovação da citada emenda com o intuito lógico de mudar a opinião negativa dos eleitores em relação a eles .

Entretanto, a citada emenda depende da aprovação do nosso presidente falastrão, que gosta de aparecer na mídia com fanfarras inaceitáveis.

Olha só a jogada: como é intenção dele não aprovar tais emendas, fatalmente irá descartá-las justamente no decorrer da Copa do Mundo onde as atenções da população estarão voltadas para os jogos, e a repercussão com o seu veto passará despercebidamente.

Eu, na minha opinião, considero esse regime presidencialista uma verdadeira palhaçada.

São 520 deputados federais, 91 senadores, para quê?

Enrolar durante seus mandatos na implantação e aprovação das leis importantes à população para depois o presidente vetar?

Nós cidadãos somos execrados com a carga tributária para manter essa corja de incompetentes no poder a troco de quê?

Se é o presidente que dá a palavra final então para quê a existência dos dois poderes? Creio eu que apenas por mera formalidade estabelecida na constituição.

Se a verba monstruosa que é gasta para manter esses dois poderes fosse canalizada para os fins sociais, o perfil do nosso país seria outro.
Celson
Lamim

2 comentários:

José de Araújo Madeiro disse...

Celson Lamim,

Desde que surgiu na terra, o homem vive enfrentando e superando problemas. Este é o desafio para sua mente e a sua luta cotidiana.

È um donativo da divindade, quando Deus nos incumbiu da tarefa de sobreviver do suor do nosso rosto e o homem vai numa progressão de desenvolvimento, cujas soluções vão sendo trabalhadas e executadas. Que já alcançamos um espetacular estágio, bem evidente supeirior aos demais animais, como fruto do conhecimento humanoe que se acumulando.

Para tudo existe solução, com exceção da morte; desde que nos habilitemos para resolver os problemas que nos afetam e que estejamos dicididos para resolvê-los. Quem quer vai e faz. Quem não quer apenas manda e nada consegue. É a ógica.

Assim, o homem já viaja para Marte; o homem resolve problemas cardíacos, do cérebro, de telecomunicações, etc.

O que nada resolve é a esperança na Utopia... Esta é, simplemente, para manutenção da alienação das pessoas, em especial às ingênuas e que acreditam em Papai Noel e nos ditadores de nações. Ditadura é sinônimo de atraso e de subdesenvolvimento, quando alguém é arvorado de supra sumo da inteligência, pratica corrupções, libertingens e reprime à liberdade dos individuos e acha-se dono do poder e dos demais cidadãos.

O Brasil precisa avançar e vencer suas mazelas, dentre elas a corrupção, tão ridícula e maléfica da nossa realidade.

No entanto tudo só é possível quando existe plenitude democrática, na gestão tri-pártide da adminsitração pública, cujos os eleitores participem na escolha dos seus representantes e deve fiscalizá-los. Até exigir o máximo deles e dos poderes de uma república.

Mas você como homeme decente e honesto, acredite no seu país e no futuro. Embora esteja bastante descrente da politicalha deste momento, não disista e saiba que nós brasileiros somos capazes de desvendar às soluções e resolver os nossos problemas, sobretudo do subdesenvolvimento.

O Brasil é um mero reflexo de todos nós brasileiros. Devemos fazer a nossa parte.

Att. Madeiro

VERA disse...

Se esse Celso Lamin fosse astrólogo, morreria de fome! O presidente, que não é burro, como vcs pensam, jamais prejudicaria sua candidata com um veto aos anseios dos aposentados, como a oposição escrota e a mídia golpista queriam. E não são 520 deputados, mas 513, seu analfabeto político!