O que mais me indigna, Laguardia, não é só o fato de sermos bananas. Isso pode ser atribuído à nossa índole pacífica, agregadora e conciliatória. Mas é justamente aí que mora o perigo: o fato de sermos pacatos não deveria implicar na conivência popular, quase unânime, com os crimes que são perpetrados, minuto a minuto, por essa – como você e eu bem qualificamos – quadrilha do PT que tomou de assalto o país. Mas implicou, e agora?
Ser banana, ficar reclamando e choramingando pelos cantos ainda vá lá, pode ser uma questão de temperamento, mas concordar com toda essa ladroeira, acreditar em toda essa mentirada cujas provas contrárias estão nas fuças e pior, ser achacado, roubado e tratado como cidadão de quinta classe e ainda achar que está tudo bem é uma questão de imbecilidade extrema.
Chegamos a um ponto tal de omissão popular que ficou difícil o retorno à normalidade. Com a ascensão dos idiotas e ladravazes de todo o gênero à condição de salvadores da Pátria, a calhordice dos “agnus petensis” virou uma epidemia que não tem vacina.
Ainda outro dia li que já são 49 milhões de brasileiros (25% da população) os beneficiados pelo o bolsa-família, e parece que ninguém raciocina sobre o fato de que três brasileiros tenham que trabalhar e pagar os impostos destinados para um quarto brasileiro que simplesmente coça o saco. Se a Dilma for eleita, pelo andar da carruagem, os vagabundos vão chegar à metade, onde aí, cada um de nós, que trabalhamos, vai ter o seu respectivo conterrâneo para sustentar e, pior, os méritos todos vão para um governo que é nosso cafetão.
Sinceramente, hoje eu gostaria de acreditar nas palavras de um outro salafrário, Leonel Brizola, que dizia, quando andava por baixo nas pesquisas, que o eleitor gosta de enganar.
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