sexta-feira, 15 de julho de 2011

Enquanto isto no Chile....


Pela terceira vez em menos de um mês, milhares de estudantes chilenos foram ao meio-fio nesta quinta (14) para pressionar o governo por melhorias no sistema educacional público. Fonte: Folha.com

A qualidade do ensino público no Brasil é uma vergonha. O Ministério da Educação distribui livros com erros grosseiros. Vivemos um apagão de mão de obra devido a falta de qualificação profissional.

Enquanto isto a União Nacional de Estudantes no Brasil se reúne com a elite do PT que nos governa em confraternização e recebendo polpudas verbas para a construção de sua sede nacional. Qualidade de ensino para eles não é prioritário.

Por que no Brasil não somos como outros povos vizinhos que lutam pela melhoria das suas condições sociais?

Por que nos acomodamos tanto?

A UNE não representa e nunca representou os anseios dos estudantes brasileiros. Por que permitimos que nossos governantes comprem a peso de ouro um punhado de estudantes profissionais mais comprometidos com ideologias anti democráticas do que com a qualidade de ensino?

O que está acontecendo conosco que continuamos dormindo em berço esplêndido?

Um comentário:

Ricardo Froes disse...

O 52o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), aberto ontem com o discurso de um sujeito que deveria ser abominado pelos estudantes – o apedeuta, semianalfabeto e ex de triste memória –, está sendo patrocinado pela Petrobras, Eletrobras, Caixa e cinco Ministérios, com destaque para o dos Transportes, aquele antro de corrupção.

Posto isto, eu pergunto, quem ela vai representar: os estudantes ou o governo?

Augusto Chagas, seu presidente, é o retrato da espelunca em que a UNE se transformou. Ao ser questionado sobre o patrocínio chapa-branca, respondeu: “se a seleção de futebol e as novelas(?) podem ter publicidade de estatais, por que não nós, os estudantes?”

Brilhante, não?

Mas tem mais. Perguntado sobre as posturas críticas, há muito deixadas de lado pela UNE, respondeu que ninguém falou nada, mas que eles defenderam a saída de Henrique Meirelles do Banco Central.

Realmente não havia nada mais importante para os estudantes do Brasil do que isso, não é mesmo?

Enquanto isso, no Chile, cuja educação está furos acima, os estudantes travam batalhas diárias pela melhora das condições do ensino.