sábado, 26 de junho de 2010

A Visão do Leitor

Anônimo José de Araújo Madeiro disse...

Laguardia,

Voltamos a repetir para o amigo: ¨Quem tem Deus, tem tudo. E sem Deus, nada temos¨.

Nesta assertiva, os bens materiais são irrelevantes. Eles ficam aquí, para temporalidade do homem, que mal consumidos ou digeridos, servem para destruir famílias, para perverter os costumes e até para escravisar os homens que se vendem por alguns trocados.

Os bens materiais servem unicamente para uma sobrevivência socialmente justa e quando fazemos o bem ao próximo nos rumos de uma sociedade cilizada, cujo único caminho é a escolaridade, como meio material de promoção humana e a leitura de obras sadias, tais como da Bíblia, para enriquecer à mente. Caso contrário, não serve para mais nada a não ser para opulência e desagregação da sociedade, entre crimes e libertinagens.


Estejemos sempre com Deus, no nosso cotidiano, busquemos sempre o alimento para alma, para enriquecimento e positividade do nosso cérebro, cujo maior valor material é a ética.

Certemente o pão para nosso estômago nunca faltará, mas para cecear à fome. Saibamos que a obesidade é um doença orgância terrível e esta jamais enriquecerá o espírito.

Que Deus nos ajude a superar os dramas terríveis da nossa conjuntura brasileira, sob à egide dos Petralhas e seu malsinado Foro de São Paulo.

Att. Madeiro

8 comentários:

Anônimo disse...

OLÁ LAGUARDIA.

BINGO PARA O COMENTÁRIO ACIMA.

MUIIIIIITO BOM.

ABS DO BETOCRITICA.

Ricardo Froes disse...

Uma das coisas que mais me magoa nas pessoas inteligentes e religiosas é a peremptória condenação de quem, como eu, não crê em deuses nem em religiões. Dizer “quem tem Deus, tem tudo e sem Deus, nada temos” é egoísmo puro, um sentimento que não condiz com nenhum dos ensinamentos de Jesus, apesar de ser corriqueiro no Velho Testamento, desde que mal interpretado por gente que não leva em consideração a extemporaneidade e nem necessidade que o povo judeu tinha de se proteger.

Reduzir-me a um reles materialista simplesmente por não acreditar em Deus é negar minha inteligência, imaterial por essência, tanto quanto qualquer credo, é negar virtudes inerentes a qualquer crença ou descrença e é negar o caráter de tantas e tantas pessoas de bem que não precisam de de deuses que justifiquem sua correção.

Deus não é provável, é crível, e por isso depende de um desprendimento intelectual que alguns não têm. Eu nunca julguei ninguém ser bom ou ruim, ter ou não direitos a mais ou a menos, ser inteligente ou burro, baseado apenas nos excessos espirituais cometidos. Esse tipo de avaliação teomaníaca é tremendamente injusta e preconceituosa.

Marc disse...

Pegando a deixa do Ricardo,
porque que sermos ateus, agnóstico ou descrentes nos iguala automáticamente com comunistas comedores de criancinhas?
Aliás, os comunistas, que passaram décadas oprimidos pelo regime, sempre praticaram sua religião às ocultas, tanto que a ortodoxia (na qual fui batizado)é uma das religiões que mais cresce no mundo.
Reconheço que a religião tem sua força na formação da civilização ocidental e mesmo que hoje não cremos em Deus, fomos influenciados positivamente.
Ateu não significa automaticamente ser imoral, amoral e despido de sentimentos e regras de conduta moral.
Sto. Agostinho, Sto. Tomás de Aquino e outros adaptaram as regras de conduta moral aos filósofos gregos, que tinham um panteão de deuses que refletiam os desejos e comportamentos humanos.
Sem faltar ao respeito: deuses ou Deus foram criados à semelhança do homem e não o contrário.

José de Araújo Madeiro disse...

Laguardia,

Para meus amigos que estão me contestando, aprofundando numa questão que não me estimula, no particular de que a visão da divindade ma nossa vida, ultrapassa a temporalidade humana.

Apenas informamos que a matéria exposta tratou-se de uma reflexão pessoal, onde Deus representa um paradigma singular da nossa vida, como um cidadão e como um ente social.

Não me importa o que vocês pensem. O problema é simplesmente de vocês e eu não estou disposto a polemizações.

Para mim basta a satisfação de ter Deus como padrão de vida, como meta e através Dele fazer um avaliação do meu semelhante, para aprender a ter um convivência saudável.

Estou feliz, sou realizado material, profissiopnalmente, como paí de família e de um homem que sobrevive em sociedade. E com Deus espero ter uma vitória transcendental, conforme seu julgamente e se eu for merecedor.

O que vocês pensarem de mim, pouco me interessa e isto é simplesmente irrelevante. Não sou político e não tenho o mínimo compromisso com vocês, apenas amizade e se vocês quiserem. Caso contrário o problema não será meu.

Att. Madeiro

Marc disse...

Madeiro,
Não estou contestando sua fé; tenho por princípio respeitar as pessoas e suas convicções.
Se sou ateu, não saio por aí tentando convencer as pessoas e deixar de crer em Deus, como também não gosto que tentem me convencer a ser crente.
Servi por um bom tempo a Igreja de Cristo, na denominação Ortodoxa Russa; de tempos em tempos vou à missa da paróquia local, onde o pároco é um grande amigo meu e nem por isso creio em Deus.
Foram anos de leitura e meditação que me levaram ao ateismo e as coisas, de repente, podem mudar.
Também levo uma vida mais ou menos confortável, tenho filhas e netos e genros com firmes principios.
Não me queixo da vida, só do infeliz que ainda nos governa e sua quadrilha!

Ricardo Froes disse...

Madeiro:

Esse seu comportamento “dungueano” muito me espanta, posto que eu, assim como o Marc, jamais criticamos a opção teísta de quem quer que fosse.

Eu apenas abordei – e fui bem claro – a exclusão ao direto da bem-aventurança determinada por muitos crentes aos que não têm religião ou Deus, ou a quem os têm “diferentes” dos cristãos e a associação compulsória destes ao materialismo. Só isso.

Eu não “pensava” nada especificamente sobre você, quando escrevi o comentário, mas depois da sua resposta vou pensar em pensar...

Recomendo a leitura do Laguardia no post “Questão de fé”.

José de Araújo Madeiro disse...

Ricardo,

Que é que é isso, meu prezado.

Tivemos um breve momento de discordâncias. E isto é uma coisa salutar e até saudável entre pessoas livres e tem ideias e propostas diferentes.

Isto não será para constrangimentos da minha parte. Inclusive já é uma página virada para meus arquivos.

Eu parto da premissa de que para ser respeitado, devo respeitar primeiro as posições e a pessoas divergentes, desde que sejam sinceras. Caso sejam mentirosas, eu, procurou encerrar a discussão e fim de papo.

Vejo em você uma pessoa preocupada com os descaminhos do nosso processo político do momento, da gestão pública e cujo estado cada vez releva o cidadão brasileiro. E isto é muito positivo. Você deve continuar, tem os nossos aplausos. É um homem decente.

Na questão da minha fé é do foro íntimo, de cada pessoa e diz sòmente a minha pessoa, no meu caso. E portanto, não tive intenções de ofendê-lo e se isto aconteceu com o prezado que você me perdoe.

Att> Madeiro

Ricardo Froes disse...

Sem problemas, meu caro Madeiro. Qualquer discussão é salutar desde que ela seja alimentada pela inteligência e pela cordialidade, esta, até o ponto que não seja confundida com conivência.

Nunca me furtei a dizer o que penso, doendo a quem doer, mas dosando o respeito que cada um me merece, tanto que Laguardia e eu já “terçamos armas” sobre praticamente o mesmo assunto e descobrimos que o nosso modo de pensar é praticamente o mesmo, embora o nosso embasamento venha de origens diversas. O pragmatismo, desde que não radical, é essencial quando se trata de crenças ou descrenças. Com ele e por ele vamos descobrir objetivos comuns em pessoas com diferentes credos, pensamentos políticos, diferenças sociais e intelectuais.

Somos feitos, todos os humanos, da mesma matéria e da mesma cor – por dentro, o que importa –, segundo qualquer religião ou ciência. Somos todos filhos de Deus ou do acaso da Natureza. Quem quer que esteja certo nessa discussão, desde que tenha o Bem – e este é único – como diretriz, tem o grande privilégio de botar a cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos.