sexta-feira, 26 de junho de 2009

Um Pouco de História - Revolução Hungara de 1956

O levante húngaro começou em 23 de Outubro de 1956, com uma manifestação pacífica de estudantes em Budapeste. Exigiam o fim da ocupação soviética e a implantação do "socialismo

verdadeiro". Quando os estudantes tentaram resgatar alguns colegas que haviam sido presos pela polícia política, esta abriu fogo contra a multidão.

No dia seguinte, oficiais e soldados juntaram-se aos estudantes nas ruas da capital. A estátua de Josef Stálin foi derrubada por manifestantes que entoavam, "russos, voltem para casa", "abaixo Gerő" e "viva Nagy". Em resposta, o comitê central do Partido Comunista Húngaro recomendou o nome de Imre Nagy para a chefia de governo.

Em 25 de outubro, tanques soviéticos dispararam contra manifestantes na Praça do Parlamento. Chocado com tais acontecimentos, o comitê central do partido forçou a renúncia de Gerő e substituiu-o por János Kádár.

Nagy foi à Rádio Kossuth e anunciou a futura instalação das liberdades, como seja o multipartidarismo, a extinção da polícia política, a melhoria radical das condições de vida do trabalhador e a busca do socialismo condizente com as características nacionais da Hungria.

Em 28 de outubro, o primeiro-ministro Nagy vê as suas opções serem aceites por todos os órgãos do Partido Comunista. Os populares desarmam a polícia política.

Em 30 de outubro, Nagy comunicou a libertação do cardeal Mindszenty e de outros prisioneiros políticos. Reconstituíram-se os Partidos dos Pequenos Proprietários, Social-Democrata e Camponês Petőfi. O Politburo Soviético decide, numa primeira fase (30 de Outubro) mandar as tropas sair de Budapeste, e mesmo da Hungria se viesse essa a ser a vontade do novo governo. Mas no dia seguinte volta a trás e decide-se pela intervenção militar e instauração de um novo governo. A 1 de Novembro, o governo húngaro, ao tomar conhecimento das movimentações militares em direcção a Budapeste, comunica a intenção húngara de se retirar do Pacto de Varsóvia e pede a protecção das Nações Unidas.

A 3 de Novembro Budapeste está cercada por mais de mil tanques. Em 4 de novembro, o Exército Vermelho invade Budapeste, com o apoio de ataques aéreos e bombardeamentos de artilharia a Hungria, derrotando rapidamente as forças húngaras. Calcula-se que 20 000 pessoas foram mortas durante a intervenção soviética. Nagy foi preso (e posteriormente executado) e substituído no poder pelo simpatizante soviético János Kádár. Mais de 2 mil processos políticos foram abertos, resultando em 350 enforcamentos. Dezenas de milhares de húngaros fugiram do país e cerca de 13 mil foram presos. As tropas soviéticas apenas saíram da Hungria em 1991.

É assim que agem e sempre agiram os socialistas. Deixam atrás de si um rastro de sangue e pessoas inocentes.

Ao ver os acontecimentos do Irã me lembrei desta fase da história do comunismo mundial.

5 comentários:

Prof. Israel Lima disse...

Meu amigo
Laguardia

É muito bom tê-lo em meu blog.
Agradeço por sua visita e comentário!

Venha mais vezes!

Obrigado pela força!

Seu blog é excelente! Gosto muito de estar aqui!!!
Sua determinação é um exemplo a ser seguida.

Tenha um magnífico final semana.

Um grande abraço.

Cachorro Louco disse...

Laguardia ,boa tarde .Parabéns pelo conhecimento de históra e pelo discernimento.Infelizmente o que você postou ,é,exatamente o que vai acontecer aqui em futuro próximo,se nada for feito para mudar o estado de coisas vigente.Temos de agir,o mis rápido que pudermos,alertando o povo para o futuro que virá com a ditadura do PT Seja através dos blogs ou no dia a dia,conversando com as pessoas nas ruas ,e , investindo em novas idéias antes que a única saída seja a resistência armada .Já tenho ouvido pessoas falando sobre isso,e,não gosto de pensar nesta possibilidade.Por sinal ,nossos inimigos entendem muito bem deste assunto ,ja que grande número de esquerdistas do momento fizeram cursos de guerrilha urbana em Cuba,e alguns até na Russia .Por isso o povo sairia em desvantagem em caso de revolta armada.Abraços

Airton Leitão disse...

Nunca pensei que posse concordar com um Cachorro Louco, mas estou com ele e não abro mão.
Temos que gritar sempre.

Jurema Cappelletti disse...

Laguardia, como sempre estou do seu lado pronta para reagir. Cachorro Louco e Airton também podem contar comigo.

Venho falando com as pessoas na rua. Ninguém conhece a história de Dilma e ficam boquiabertos quando houvem 'alguns detalhes' da biografia da candidata lulista. Outra coisa que causa impacto é saber que nosso presiMente adora humilhar quem trabalha para ele.

Aquela história da toalha ("olha o bundão correndo para pegar a toalha para mim") faz ótimo efeito, porque a maior parte das pessoas nem imagina que Inácio seja capaz de fazer isso.

Aquela tabela de impostos também é interessante para ser distribuída.

Mas precisamos, mesmo, nos reunir para fazer um planejamento. Nem que que a reunião seja via Internet ou pelo Skype.

Há coisas, como disse o Laguardia, que se não forem feitas dentro de um certo prazo, depois não há mais nada a fazer.

Mac disse...

Comunismo foi de longe o pior regime de todos os tempos..